Uma Alimentação Natural (2)
- Joaquim Reis
- 15 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de abr.
Tal como dissemos anteriormente, um dos pilares de Os Três Pilares do Bem-Estar é a Alimentação, sendo, a ideia subjacente, a de uma alimentação natural. E apelidamo-la assim, alimentação natural, pela preferência do mais simples e mais próximo da Natureza.
Recordamos aqui as diferenças que indicámos deste tipo de alimentação em relação à alimentação moderna típica, ou convencional:
Um consumo preferencial dos alimentos na forma integral. Evitam‑se alimentos não integrais, refinados ou processados;
Um maior consumo de alimentos ricos em fibra natural. Evitam‑se alimentos desvitalizados por excessivo processamento;
Mais alimentos naturais biológicos e técnicas de processamento de alimentos mais tradicionais. Menos alimentos artificiais e excessivamente processados, incluindo os produzidos ou processados com químicos;
Mais hidratos de carbono complexos. Evitam‑se açúcares simples;
Mais proteína de qualidade vegetal. Evita‑se ou reduz‑se a quantidade de proteína de qualidade animal;
Menor consumo de gordura em geral. Consome‑se mais gordura poli insaturada e menos gordura saturada;
Um equilíbrio das várias vitaminas, dos vários minerais e de outros nutrientes naturais. Evitam‑se ou minimizam‑se suplementos;
Variações de acordo com o clima, a actividade e a constituição e a condição da pessoa.
Destes todos, se há dois aspectos mais salientes (e contra corrente da alimentação moderna típica, ou convencional) e que pensamos dever reforçar serão o de evitar processamentos excessivos e artificiais e o de reduzir a proteína animal. Estes aspectos estão, de um modo geral, e infelizmente, muito presentes na alimentação típica/convencianal, e desde logo na agricultura, depois na indústria e, por fim, na preparação e apresentação (processo culinário, embalagem, etc.) dos alimentos.
A alimentação natural tem componentes que iremos descrever. Existem componentes principais e componentes secundários e outros elementos (que poderão não se enquadrar propriamente como componentes) e aspectos que fazem também parte dela.
Numa alimentação saudável, estes componentes devem ser equilibrados em quantidade e qualidade, nomeadamente na qualidade yang ou yin que cada alimento tem naturalmente e de acordo com o clima, as estações, a constituição e a condição de cada pessoa e sua actividade e ainda as suas necessidades e objectivos.
Os componentes principais são:
cereais integrais
sopa
vegetais
leguminosas
algas
temperos
condimentos
pickles
guarnições
Os componentes secundários são:
produtos animais
fruta e sumos
oleaginosas e sementes
snacks
sobremesas
bebidas
Alguns componentes principais e secundários incluem, naturalmente, os respectivos derivados (como exemplos, nos cereais integrais estarão incluídos o pão, as massas, o seitan, etc., nas leguminosas incluem-se, o tofu, o tempeh, o miso, o shoyu, etc.).
Os outros elementos e aspectos incluem:
água
fogo
pressão
tempo
ar
plantas medicinais e suplementos
mastigação e ensalivação
tempo atmosférico e clima
métodos culinários
jejum
Posteriormente haveremos de vir a descrever com algum detalhe alguns dos componentes e elementos acima enumerados.
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