Uma Alimentação Natural (1)
- Joaquim Reis
- 8 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de abr.
Um dos pilares de Os Três Pilares do Bem-Estar é a Alimentação, sendo, a ideia subjacente, a de uma alimentação natural.
A alimentação a que nos referimos aqui, prefere, como alimentos, o mais simples e mais próximo da Natureza. Por essa razão a apelidamos, assim, alimentação natural. É uma forma de alimentação para o ser humano que se baseia nas ideias e práticas da Macrobiótica. Não é uma dieta rígida que se aplica a todas a situações. Mas procura aproximar-se de uma maneira de se alimentar simples, prática e barata que, quando combinada com uma actividade física ajustada e repouso adequado, pode contribuir bastante para o bem‑estar físico e não físico e evitar tanto doenças como um envelhecimento acelerado.
Esta alimentação natural a que nos referimos é uma abordagem dietética flexível que deve ter em conta o clima e o ambiente, a condição de saúde da pessoa, o sexo, a idade, o nível de actividade e as necessidades e objectivos individuais. Deve fazer uso de uma ampla variedade e de alternativas de preparação de alimentos saudáveis e deliciosos apropriadas às nossas necessidades e aos nossos objectivos. Nenhum alimento é proibido, mas poderão nem todos ser adequados, dependendo da condição da pessoa e dos seus objectivos. É uma abordagem abrangente, aberta e que tem em conta o equilíbrio geral da energia e dos nutrientes e as múltiplas causas e efeitos dos alimentos.
A alimentação natural não se destina a algum tipo de pessoa em especial nem se destina a nenhuma condição específica de saúde, podendo servir para manter a saúde física e psicológica e o bem‑estar, e poderá vir a contribuir para uma melhor saúde e segurança da sociedade em geral e, na maior parte dos casos, poderá evitar incómodos e condições crónicas e ajudar na recuperação de perturbações e doenças graves.
Em relação à alimentação moderna típica uma alimentação natural traduz-se em:
Um consumo preferencial dos alimentos na forma integral. Evitam‑se alimentos não integrais, refinados ou processados;
Um maior consumo de alimentos ricos em fibra natural. Evitam‑se alimentos desvitalizados por excessivo processamento;
Mais alimentos naturais biológicos e técnicas de processamento de alimentos mais tradicionais. Menos alimentos artificiais e excessivamente processados, incluindo os produzidos ou processados com químicos;
Mais hidratos de carbono complexos. Evitam‑se açúcares simples;
Mais proteína de qualidade vegetal. Evita‑se ou reduz‑se a quantidade de proteína de qualidade animal;
Menor consumo de gordura em geral. Consome‑se mais gordura poli insaturada e menos gordura saturada;
Um equilíbrio das várias vitaminas, dos vários minerais e de outros nutrientes naturais. Evitam‑se ou minimizam‑se suplementos;
Variações de acordo com o clima, a actividade e a constituição e a condição da pessoa.
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